Vitor Belfort diz que sua força vem de DeusFrequentador da igreja batista, no Rio de Janeiro, afirma que depois da conversão ele se tornou um homem mais maduro e dedicado, acima de tudo, à família. Mesmo que dentro do octógono o lutador viva uma das melhores fases da carreira, física e tecnicamente, já pensa em parar. Nos últimos meses apareceu na tela da TV todos os domingos comandando a equipe vencedora do reality show The Ultimate Fighter Brasil. Durante uma entrevista recente ao site SPORTV.COM, mesmo sem ofensas ou palavrões, -fez críticas aos desafetos Wanderlei Silva, Anderson Silva e até Lyoto Machida, a quem chamou de “demagogo”. Spider, para quem perdeu sua última luta, esteve no programa como convidado, mas ficou apenas ao lado de Wanderlei. Vitor mostrou decepção pelo fato de o campeão dos médios do UFC não ter visitado seu time e ainda se referir a ele com um xingamento. “Quando eu não tenho nada de bom para falar de alguém, não falo nada. Acho que cada um vai colher o seu fruto. Ele vai colher o dele… Como campeão, ele tem mostrado quem ele é… Na realidade, às vezes o sucesso sobe à cabeça das pessoas, e elas tendem a se sobrepujar em algumas coisas. O verdadeiro guerreiro não se excede na vitória. Acho que muitas coisas poderiam ser evitadas, mas, enfim, ele está mostrando sua raiz como pessoa”, explica Belfort. Em junho, Vitor irá enfrentar o também evangélico Wanderlei Silva, técnico da equipe rival com quem teve atritos durante o programa TUF Brasil. Explicou que o duelo contra o “Cachorro Louco” será uma de suas últimas lutas, pois deseja fazer, no máximo, esta e mais duas lutas antes de se aposentar. Depois, pretende se tornar dirigente do UFC, um convite que já recebeu da organização. Afinal, o programa exibido no Brasil segue o modelo do reality show de mesmo nome criado nos Estados Unidos. Enquanto por lá atinge 1,4 milhão de telespectadores na televisão aberta, o feito pela Globo atingiu em média 90 milhões de pessoas por domingo. “Eu hoje luto por prazer, não por necessidade. Graças a Deus tenho uma situação financeira estável. Acho que o cinturão é uma coisa que faz parte de todo lutador, mas luto por prazer. O povo brasileiro pode esperar mais duas ou três lutas minhas… Se eu já estiver cansado e sem vontade, acho que não é justo com quem vai pagar o ingresso para me ver, não é justo comigo, com a minha família, por esse sacrifício que eu faço. Então, sou um cara bem satisfeito, bem realizado… Vai ser uma grande jornada para mim… Aprendi que tudo que a gente faz tem de ser com alegria. A Bíblia diz que a alegria do Senhor é a nossa força. Quando a gente fala que é a nossa força, é o nosso prazer, a nossa fortaleza, como se fosse um castelo”, explica o lutador. Ele, que também é treinador e empresário de lutadores, diz ter outras ambições “A vida do ser humano é baseada em três valores importantes: nos relacionamos com a economia, a política e a religião. Então esses são os três fatores que geram todo presidente, toda eleição, toda decisão, todo Senado… E o povo brasileiro não entende muito de política e não tem prazer. Quando você tem prazer em saber, não precisa entender as coisas totalmente, mas tem que entender o contexto”. Mas Vitor tem um lado sentimental que poucas pessoas esperam de alguém envolvido em um esporte considerado tão violento, mas que ficou claro durante o reality show: “sentimento a gente tem que botar para fora. Falo para o meu filho que, se estiver com vontade de chorar, que chore, mas tem que ter um motivo. Se Jesus chorou, por que eu não vou chorar?”. Fonte: Gospel Prime |
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terça-feira, 29 de maio de 2012
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